Estudo sobre missões
Pr.Clésio José Pontes
1. Importância -
-- Missiologia é o “veículo” de outras
doutrinas -
As outras doutrinas como: Soteriologia,
Pneumatologia, Teologia, Cristologia, Bibliologia, Antropologia, Hamartiologia,
Eclesiologia, Escatologia, são anunciadas aos homens através da Missiologia, ou
seja, fazer missões é levar as pessoas conhecer a Pessoa de Deus, a Pessoa de
Cristo, a Pessoa do Espírito, a Palavra de Deus, a situação pecaminosa do
homem, o plano de Deus em salvar o homem, a integração do homem na Igreja e a
volta de Cristo para buscar a Sua Igreja.
-- A Bíblia é um livro essencialmente
Missionário -
O que a Bíblia diz sobre Missões?
Respondemos que a Bíblia é um livro puramente missionário, pois mostra um Deus
totalmente interessado em retomar a comunhão com o homem, ao ponto de ter
enviado o Seu único Filho para resgatar esta humanidade. E o próprio Filho nos
enviou como Ele foi enviado (Jo.20:21). “O próprio caráter de Nosso Senhor é
missionário. Portanto não é de surpreender que Sua Palavra também manifeste
esta característica. É a luz desta revelação de Deus que a Igreja enfrenta o
maior desafio do Missões na cristianismo - a tarefa missionária inacabada, cujo
âmago é a evangelização”. (Bíblia - Princípios Gerais - C. Timóteo Carriker -
Ed. Vida Nova)
2. Definições - (As definições abaixo é
de Missões, pois Missiologia é estudo de Missões).
-- Funções ou poderes que se confere a
alguém para fazer algo; encargos. Comissões diplomáticas. Obrigações, deveres.
Instituições ou instalações de missionários para pregação da fé cristã.
(Minidicionário Aurélio - pag. 318 - 1ª edição - Ed. Nova Fronteira)
-- Enviar testemunhas às regiões que
ainda não foram alcançadas com o evangelho. É realizar com afinco o ministério
transcultural, o qual exige que fronteiras culturais, raciais e lingüísticas
sejam ultrapassadas para que todos tenham a oportunidade adequada de seguir a
Cristo.
--É cumprir a tarefa que Cristo deixou
na grande comissão - Mt.28:16-20
-- Missões é o esforço unido de
cristãos para conseguir o objetivo através dum grupo de pessoas selecionadas
chamadas missionários.
3. Objetivos -
-- Persuadir os que estão batalhando ao
lado de Satanás para passar para o lado de Cristo. Esta é uma tarefa onde Deus
usa instrumentos humanos {i.é. missionários (as)}
--Estabelecer Igrejas com as seguintes
características:
-- Auto-governantes - com liderança
própria, nativa.
--Auto-sustentadoras - autônomas
financeiramente, não dependem do missionário, missão ou junta para existir.
-- Auto-propagadora - enviam e
sustentam os seus próprios missionários.
-- O objetivo principal é semear o
conhecimento da salvação através de Jesus Cristo e levar aos homens a confiar
no Salvador. Porém existe o objetivo secundário que é cuidar da saúde, educação,
do desenvolvimento comunitário do povo que o missionário (a) está convivendo.
I- Bases para se realiza Missões:
Bases Falsas:
1. Compaixão pelo estado de miséria de
um povo.
2. Desejo de elevar o nível
sócio-econômico de um povo.
3. Transmissão de cultura “civilizada”
para um povo primitivo.
4. Atendimento as enfermidades do povo.
5. Conhecimento de lugares e regiões
diferentes.
6. Aventurar-se nas selvas e regiões
isoladas da civilização.
7. Fuga de situações difíceis no meio
em que vive.
Obs.: A estratégia do trabalho
missionário inclui a alfabetização bilíngüe, assistência na área de saúde e
higiene do povo, o desenvolvimento comunitário, o estabelecimento de uma
economia própria, entretanto, o alvo prioritário de Missões é:
PREGAR O EVANGELHO!
Bases Verdadeiras:
1. O Amor a Cristo – At.21:13
2. Obediência à Grande Comissão –
Mt.28:19,20; Mc.16:15
3. Os fatos imutáveis de Rom.10:13,14
4. Firme convicção de um chamado
específico.
II- A VOCAÇÃO MISSIONÁRIA
Um grande problema para aqueles que
estão considerando um ministério transcultural, é a questão de um chamamento
missionário. Neste assunto é necessário evitar as duas posições extremas. Por
um lado, alguns insistem que há um chamamento sobrenatural, como que Paulo
experimentou para ir à Macedônia (At.16:9,10), e que é o padrão para todo
chamamento missionário. Geralmente se pensa em vozes, visões e acontecimentos
misteriosos através dos quais Deus fala de modo audível. Outros afirmam que não
nenhum tipo e chamamento exigido, já que a tarefa missionária cabe a todos s
cristãos.
É necessário um Chamamento???
1. O Chamamento Geral -
Há um chamamento geral de Deus
(Rom.9:24-26), articulado por Cristo (Lc.5:32). para todos os crentes serem
santos (Rom.1:7), segundo o padrão de Jesus Cristo (Rom.8:30). Portanto, todo
crente possui um chamamento geral para a vida cristã, isto é, santidade
(testemunho de vida) e a evangelização (testemunho verbal).
2. O Chamamento específico -
Há um segundo tipo de chamamento para o
ministério de tempo integral (At.6:4; I Cor.12:29). Este não é para todos os
crentes, como o chamamento geral, mas é o resultado da operação específica de
Deus. Paulo era apóstolo pela vontade de Deus, fora constituído ou designado
ministro - Gl.1:1; Ef.3:7; II Tim.1:1.
O Apóstolo Paulo foi dirigido por Deus
de uma maneira especial e específica para um ministério entre os gentios, um
ministério transcultural - Ef.3:8
2.1. O que constitui um Chamamento -
O chamamento geralmente é uma convicção
profunda e crescente baseada em princípios bem definidos pela Palavra de Deus,
testemunhada no interior pelo Espírito de Deus e confirmada no exterior pelo
corpo de Cristo, a Igreja.
-- A Palavra de Deus -
A medida que o crente anda com o Senhor
à luz da Sua Palavra, ele discerne passo a passo a direção de Deus para a sua
vida. “Este é o caminho, andai por ele” (Is.30:21). O filho de Deus precisa
reconhecer em primeiro lugar o senhorio de Cristo para ser sensível à Sua voz
na leitura Bíblica. Quem não se submete em obediência ao Senhor não deve
esperar receber orientação muito clara dEle.
-- O Espírito Santo -
O testemunho no interior do crente pelo
Espírito Santo é muito especial e particular, variando de pessoa para pessoa
(Jo.3:8). Infelizmente, hoje em dia muitos crentes não desenvolvem sua
percepção espiritual. O Espírito Santo se tornou apenas “doutrina” em vez de
ser a pessoa dinâmica que capacita o corpo de Cristo para o alcance
missionário, como era comum na vida da Igreja Primitiva.
É o testemunho do Espírito Santo que
dirige o crente e revela a vontade de Deus. A vontade de Deus é dupla: geral e
específica. A vontade geral de Deus abrange toda a criação e se manifesta na
Bíblia (II Pe.3:9).
A vontade específica de Deus é o que o
Espírito Santo revela a cada crente. Isto varia entre cristãos individualmente.
Para conhecê-la, o crente deve ser renovado dia após dia em consagração
(Rom.12:1,2)
São necessários o tempo e disciplina
para descobri-la
Freqüentemente ocorre que muitos
crentes desejam saber qual é a vontade específica de Deus para o seu futuro sem
obedecer à vontade de geral dEle no presente.
-- O corpo de Cristo, a Igreja -
A Igreja local confirma exteriormente
aquilo que o Espírito testemunha no interior. Na Bíblia, por mais claro que
fosse o chamamento, sempre havia confirmação pela Igreja. Este foi o caso tanto
de Paulo e Barnabé (At.9:15: 13:2) quanto de Timóteo (At.16:1,2), Epafras
(Cl.1:7; 4:12), Galo de Derbe e Sóprato de Beréira (At.20:4); Rom.16:23).
O chamamento para o ministério de tempo
integral vem do Espírito Santo, mas deve haver algum tipo de confirmação por
parte da Igreja local onde o indivíduo participa. Se esta fosse uma prática
comum nas Igrejas, muitas mãos seriam fortalecidas, e muitos corações seriam
encorajados para o ingresso no ministério.
Enquanto todos os crentes são chamados
para um testemunho cristão através de suas vidas, Deus chama alguns para o
ministério de tempo integral, quer monocultural (trabalho dentro da sua própria
cultura) quer transcultural (através de uma cultura diferente).
O chamamento vem uma vez na vida, e uma
vez compreendido e obedecido, não precisa ser repetido. Mas a direção sobre a
maneira que o chamamento é desempenhado é contínua, através da vida toda.
No exemplo do apóstolo Paulo temos em
Atos cap. 9 o seu chamamento e em Atos cap.16 a direção do Espírito para ir à
Macedônia. O princípio notável neste caso é que Paulo não era passivo mas que
agia e tomava decisões.
Enfim, quem quer acertar a direção do
Espírito precisa ser ativo - com uma mente aberta, um ouvido atento (acostumado
a ouvir a voz de Deus), um coração puro, mãos ocupadas e os pés prontos.
III- Definindo os termos ð Missionário
e Evangelização -
1. Missionário - este termo não se
encontra na Bíblia. Etimologicamente, há uma semelhança entre os significados
das palavras: apóstolo (do grego “apostoleo”) e missionário (do latim
“missio”). Tanto “apostoleo” como “missio” significam enviados. Portanto,
trata-se de pessoas que atravessam fronteiras geográficas, lingüísticas e
culturais, levando o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo.
2. Evangelização - é a comunicação das
boas novas em Jesus Cristo, dando ao ouvinte uma oportunidade de aceitar a
Jesus como Salvador e Senhor. O alvo final da evangelizaçào é discipular cada
convertido, dando-lhe a oportunidade de servir ao Senhor numa igreja local e na
obra de Deus
IV- A estrutura da Grande Comissão -
1. O Alicerce - A autoridade de Jesus -
Mt.28:18
“Toda a autoridade em foi dada...
Portanto, ide...”
A palavra “autoridade” em Mt.28:18 é a
palavra grega “exousia” e denota autoridade para agir que alguém recebe em
virtude da posição que detém.
Autoridade Macro-cósmica. Jesus declara
que não havia nenhuma dimensão, tanto no mundo espiritual (“me foi dada no
céu...”) quanto no material (“...e na terra.”) que não tivesse subjugada a Ele
(Col.1:15-19).
O ministério de Missões é fundamentado
e sustentado pela autoridade do Senhor ressurreto.
2. A Missão - “fazer discípulos”-
Mt.28:18
O coração da Grande Comissão é: “Fazer
discípulos”. Todos os outros verbos (ir, batizar, e ensinar - particípio) estão
subordinados a esta ordem principal. Indo, batizando e ensinando com o objetivo
de Fazer Discípulos.
V- O Caráter -
1. Geográfico - “os confins da terra”-
At.1:8
Confins da terra não é o lugar mais
distante de onde a pessoa se encontra, mas é o lugar geográfico onde ainda o
evangelho não foi pregado.
Ilustrando - A Micronésia (um grupo de
Ilhas na Oceania) é o lugar mais distante do Brasil, no entanto, 90% da
população professa ser crente e 63% são crentes praticantes. Na Coréia do Sul,
outro ponto extremamente distanciado do Brasil, há um cristão para cada 1,2 não
cristãos.
Isto indica que os confins da terra
pode ser aqui mesmo no Brasil. É o caso das tribos indígenas cuja localização
quase sempre é de difícil acesso e, portanto, o aspecto geográfico torna-se uma
grande barreira.
2. Cultural - “a todas as nações”-
Lc.24:47
Todas as etnias devem receber a
mensagem de salvação. Portanto, missões toma uma aspecto transcultural, pois se
não há ninguém dentro da própria cultura com recursos para evangelizá-los, será
necessário que missionários transponha essas culturas para poder alcançá-los
com o evangelho de Jesus Cristo.
3. Lingüístico - “de todas as nações”-
Mt.28:19
Nações = etnia - povo com a mesma
cultura, as mesmas crenças e a mesma língua. Para alcançar um povo com o
evangelho, o missionário deverá aprender a falar a “a língua do coração”
daquele povo, ainda que entenda outra língua.
Dependendo do local onde trabalha, o
missionário terá de aprender até mais do que duas línguas.
4. Simultâneo - At.1:8
“...e sereis minhas testemunhas tanto
em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”
As palavras tanto, como e até dão a
idéia de três metas que devem ser alcançadas na mesma proporção -
simultaneamente.
VI- A Visão Missionária de Jesus Cristo
- Mt.9:35-38
No tempo de Jesus um gentio nem mesmo
podia entrar no Templo em Jerusalém. Havia três pátios ao redor do Templo; um pátio para os sacerdotes; ‚ outro para os homens judeus; ‚ e o
terceiro para mulheres judias. E todos eles ficavam num mesmo nível.
O pátios dos gentios ficava alguns
metros abaixo desta plataforma onde situavam estes pátios usados pelos judeus
na sua adoração a Deus. Em 1871 foi encontrado no pátio dos gentios a seguinte
notificação: “Nenhum estrangeiro poderá passar além da barreira e do recinto ao
redor do Templo. Quem for achado assim fazendo, terá que culpar a si mesmo pela
sua morte que se seguirá.”
Jesus nasceu nesse ambiente
extremamente radical e de completa apatia aos propósitos divinos. Entretanto, sua
visão missionária era ampla, abrangente, dinâmica e total.
1. Todos os limites geográficos de Sua
região - Mt.15:21; Mc.1:38; Lc.4:43,44.
2. Todas as classes sociais de Sua
época - Lc.7:36-50; 18:15-17; 19:2-6;.
Pobres, ricos, publicanos, fariseus,
crianças, rabis, prostitutas, etc...
3. Além das fronteiras culturais -
samaritanos (Lc.17:11-19; Jo.4:4,5); romanos (Lc.7:1-10); cananeus (Mt.15:22);
gerasenos (Mc.5:1; Lc.18:26); fenícios (Mt.15:21)
4. Seu ensino tinha um enfoque mundial
- Mt.13:38; 24:14; Mc.14:9; Jo.3:16; 6:33,51; 10:16; 12:32.
VII- A IGREJA E MISSÕES
1. As Diferenças entre o ministério de
Israel e a Igreja
ISRAEL
Deus formou um povo para que, através
dEle, se revelasse ao mundo. Contudo Israel falhou em sua missão centrípeta.
Por causa de sua desobediência, Israel não foi sacerdote, levando as nações até
Deus, pelo contrário, abraçou a idolatria das nações pagãs, esquecendo-se do
seu Verdadeiro Deus.
Israel falhou em sua missão e as nações
permaneceram sem o conhecimento de Deus!
IGREJA
O Novo Testamento apresenta a nova
estratégia de Deus para a realização de Missões. O método mudou de Centrípeto
para Centrífugo.
A ordem é para sair em direção aos
alvos de Jesus. Ao contrário de Israel, a Igreja não tem uma função magnética,
e sim, uma missão pioneira.
2. Definição de IGREJA - A palavra
Igreja vem do termo grego “ekklesia” que quer dizer “chamados para fora”, ou
seja, Deus em Cristo chama os homens para fora do mundo.
Todos os salvos são a Igreja, mas isso
não significa que deixaram de ser cidadãos, patriotas, lavradores,
comerciantes, etc.
Precisamos entender que a Igreja não
foi retirada do mundo fisicamente, mas purificada dentro dele.
Como Igreja, nós temos um compromisso
com o mundo onde vivemos; temos uma responsabilidade missionária.
2.1. O que é a Igreja -
De acordo com IPe.2:9, a Igreja é:
2.1. Raça Eleita -
A ênfase principal de Pedro é mostrar
que a Igreja, foi eleita por Deus. Ela não apareceu por acaso, mas mediante
escolha e propósitos divinos, antes da fundação do mundo - Ef.1:4
2.2. Sacerdócio Real -
Numa referência a Ex.19:6, Pedro
atribui também a Igreja uma função sacerdotal, isto é, mediadora entre Deus e o
mundo.
2.3. Nação Santa -
Um povo santo, separado dos pecadores,
e aperfeiçoados pelo Espírito Santo para servir a Deus, proclamando ao mundo a
mensagem de salvação eterna.
2.4. Povo de propriedade exclusiva de
Deus -
A Igreja é o povo exclusivo de Deus.
Ela pertence pessoalmente e particularmente ao Senhor que a comprou pagando
preço elevadíssimo.
3. Porque a Igreja deve pregar a todos
os povos?
3.1. Porque é ordem de Jesus.
Qualquer visão menor que o mundo estará
fora da visão de Deus.
3.2. Porque não ouvirão se a Igreja não
enviar missionários - Rom.10:14,15
3.3. Por causa do amor de Deus para com
todos os povos - Jo.3:16
3.4. Por causa da terrível situação dos
perdidos.
4. A Igreja Autóctone -
O termo autóctone significa originário
de um país ou de uma região, nativo, indígena. Paulo escreveu em Col.3:11 que
“em Cristo, não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro,
cita, servo ou livre.” Isso deixa claro a natureza supracultural do evangelho e
da Igreja. Contudo, o homem nasce, cresce e vive dentro de sua cultura e quando
recebe a Jesus, age segundo os padrões de sua cultura. O missionário não pode
impor sobre os novos crentes os padrões de sua própria cultura, senão, a Igreja
não será autenticamente autóctone
4.1. Aspectos absolutos -
Aspectos fundamentados na Palavra de
Deus, que não mudam e portanto, devem existir em todas as culturas.
4.2. Aspectos não-absolutos -
Aspectos culturais, onde cada cultura
fará da sua maneira. Ex. sentar, cantar, tempo, local, etc.
O missionário deverá cuidar para não
impor os padrões da sua cultura e da sua denominação à Igreja nativa, mas deve
ensinar-lhes a cultura bíblica na língua materna permitir que cresçam
espiritualmente dentro da sua própria cultura.
VIII- FAZENDO MISSÕES
1. Alguns cuidados -
1.1. Não pratique o etnocídio -
Etnocídio - A etimologia da palavra nos
daria o sentido de “exterminar um povos ou raça”, mas na antropologia cultural
poderia se dar o sentido de “suprimir os valores culturais de um povo pela
imposição de novos valores”.
1.2. Não Cristianize, mas Evangelize -
Cristianizar - É a transmissão de
formas moralistas e estereotipadas de como deve se comportar um cristão.
Evangelizar - É propor o Evangelho, não
impor (ICor.9:18). Se eu proponho, isso indica que o outro tem uma opção a
escolher. Esse maravilhoso dom da liberdade ninguém tem o direito de usurpá-lo
ao seu semelhante
Como disse com muita propriedade o
Dr.Nida: “O Espírito Santo é quem deve expressar para os convertidos a maneira
de viver a vida cristã. O Evangelho em cada cultura será expresso de muitas
formas diferentes umas das outras, tendo, cada uma, qualidades distintas,
justamente por causa da diversificação de costumes (Eugene Nida, Costumes e
Culturas, São Paulo: Edições Vida Nova, 1985, p.7)
Nenhum comentário:
Postar um comentário